Do Castelo avista-se
o Parque, do alto do Parque a vista alcança o Castelo.
É assim na
cidade das Sete Colinas, um sobe e desce de encontros e desencontros com as linhas de passe do olhar e da paisagem, “em seu corpo amontoado de colinas”, como escreveu Sophia
de Melo Breyner Andersen.
Para o
residente ou o visitante de Lisboa as referências da paisagem são como que os
pontos cardeais da cidade. Lisboa tem como referência maior o Castelo.
Avista-se de quase todo o centro da cidade. E do cimo do Castelo, como vimos, dá-se a volta à Rosa dos Ventos sempre com vista sobre Lisboa e para
o seu companheiro de sempre, o Tejo.
Neste caso -
Castelo de São Jorge e Parque Eduardo VII - ambos se avistam como que erguendo-se
de um seu próprio arvoredo. E o Parque, visto do Castelo, é mesmo o local onde
desagua o rio de árvores que corre pelo vale da Avenida da Liberdade.
“Ó Lisboa de mármore, Lisboa! // Quem nunca
te viu, não viu coisa boa...”,
António Nobre.
Texto de João
Francisco. Fotos de Francisco João /Direitos reservados.
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