terça-feira, outubro 16, 2012

Sueca nos jardins de Lisboa

Quem baralha? Quem parte? Quem dá? Trunfo por baixo ou por cima? Quem sai? A quem é que só saem duques e senas tristes? Quem tem uma manilha seca? Quem manda recados ao parceiro pelas cartas que joga? Quem faz sinais disfarçados? Quem assiste? Quem balda? Quem corta? Quem corta e balda? Quem faz passagens? Quem faz uma renúncia? Quem faz batota? Quem leva as cartas contadas? Quem livrou? Quem ganhou? Quem perdeu? Por um? Por dois? Por quatro? Quem empata? 
 
Nos jardins da cidade, o jogo da Sueca é certamente a mais frequente e animada atividade social, sobretudo por parte da população masculina mais idosa que joga ou que assiste e discute depois cada jogo e cada jogada. Sendo que, durante o jogo, “quem está fora não racha lenha”. Mas para além do convívio e da competição, os jogos de cartas trazem vários benefícios para a saúde física e psicológica. É o que diz o Departamento de Psicologia da Universidade de Southampton.
 Uma partida de Sueca serve como um estímulo para o cérebro, ajudando a exercitar a memória, a organizar a atividade mental e a lidar com situações inesperadas, o que habilita os jogadores a lidar com possíveis dilemas da vida, sobretudo na terceira idade.
E então? Quem baralha? Quem parte? Quem dá?
E, já agora, só uma pergunta de algibeira para os jogadores: qual é o único rei do baralho de cartas que não tem bigode? 
Mais informações, regras, torneios, curiosidades no blogue Cartadas.

Tetxo e fotos Beco das Barrelas / Direitos reservados.

Sem comentários:

Enviar um comentário