360 graus
O
Arco da Rua Augusta, renovado com um elevador que dá acesso ao topo, proporciona
a Lisboa um miradouro que permite uma vista de 360 graus sobre a cidade das
Sete Colinas, os seus monumentos e o rio Tejo.
Para
alcançar o miradouro foi instalado um elevador, que leva os visitantes até ao
segundo piso. Depois de subir dois lanços de escadas estreitas chega-se ao topo
do Arco, onde se tem vista desafogada sobre a rua Augusta, a ponte 25 de Abril,
o Castelo de São Jorge e a Sé, como também sobre a Praça do Comércio e o Rio
Tejo, tudo isto pela módica quantia de €2,50.
O
Arco da Rua Augusta foi desenhado em 1759 por Eugénio dos Santos, na época da
reconstrução pombalina da baixa de Lisboa arrasada pelo terramoto de 1755.
Sob o signo de Amadeo
O Centro de
Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian ocupa todos os seus espaços
expositivos desde 25 de julho, e ao longo de seis meses, com 350 obras de arte
da coleção da entidade para celebrar trinta anos de existência do CAM.
A celebração decorre sob o
signo de Amadeo Sousa Cardozo, expondo 150 obras do grande precursor da
modernidade portuguesa, a quase totalidade da pintura e desenhos deste artista
que o Centro tem na sua coleção, integradas quer através de aquisições, quer da
grande doação da viúva do artista à Fundação.
Lisboa anos 40
A
exposição “Última Fronteira” estará patente até dia 15 de Dezembro no Torreão
poente do Terreiro do Paço e permite observar uma Lisboa diferente da dos dia
de hoje. A exposição é inspirada no livro “Uma cidade em tempo de guerra”, da autoria
de Margarida Magalhães Ramalho, e conta em fotografías, documentos, trajes,
objetos de decoração, cartazes publicitários, mobiliário comercial, doméstico e
urbano, maquinaria de comunicação, acessórios, filmes e gravações radiofónicas a
“vida” lisboeta por altura da II Guerra Mundial.
A exposição “transporta” o
visitante para a Lisboa que era então a esperança de muitos, por ser um ponto
de neutralidade e, para alguns, de acesso à liberdade. O imaginário do filme “Casablanca”
está bem presente na exposição.
Lisboa
era também “o paraíso dos espiões”, retratado em muitas relatos jornalísticos
como em obras de ficção, a cidade do inglês Ian Fleming, “oficial do governo”
ou do jugoslavo Busko Popov, “diplomata”. Ou a cidade de Calouste Gulbenkian,
por causa de quem a PIDE “solicitou” à administração dos Correios escutas aos
telefones do Hotel Avis.
A
exposição pode ser visitada de segunda
a sexta das 10h00 às 20h00.
Museu Cosme Damião
O Museu Cosme
Damião, inaugurado no dia 26 de Julho, leva os visitantes a “viajarem” pelos
109 anos de história do Benfica, de Lisboa, do País e do Mundo ao longo do
século XX e da primeira década do século XXI. Entre dois andares os visitantes
percorrem uma cronologia com os acontecimentos nacionais e internacionais mais
relevantes do último século.
Situado
no complexo do Estádio da Luz, o Museu é composto por três pisos, divididos em
29 áreas temáticas. Em
destaque, pela imponência mas também pela particularidade de atravessar os três
andares, encontra-se uma vitrina que expõe os troféus ganhos pelo clube nas
várias modalidades. A "viagem" que percorre o mundo do Benfica destaca
o ecletismo, mas o futebol, como seria de esperar, ocupa a maior
"fatia" do espaço, com os troféus oficiais representativos, por
exemplo, da conquista do Campeonato Nacional (32) ou da Taça de Portugal (24), duas
Taças dos Campeões Europeus, como também a Taça Latina e as
"gigantescas" Ramón Carranza, ou a Taça General Craveiro Lopes,
conquistada pelo Benfica na inauguração do Estádio das Antas, ao derrotar o FCP
por 8-2. Eusébio, a maior glória do Clube, “convive” virtualmente com os
visitantes.
Perto do final
da visita, é possível seguir “O Voo da Águia” e revisitar a história
benfiquista em 1.000 segundos (16 minutos), num auditório com capacidade para
86 pessoas, situado na cúpula do museu.
O mais
recente Museu da cidade é sem dúvida o mais moderno e interativo dos espaços
museológicos do guia de Lisboa.