Nascente |
Não sei se dura sempre esse teu beijo
Ou apenas o que resta desta noite
O vento, enfim, parou
Já mal o vejo
Por sobre o Tejo
E já tudo pode ser
Tudo aquilo que parece
Na Lisboa que amanhece
Sérgio Godinho
Ou apenas o que resta desta noite
O vento, enfim, parou
Já mal o vejo
Por sobre o Tejo
E já tudo pode ser
Tudo aquilo que parece
Na Lisboa que amanhece
Sérgio Godinho
E eu que tenho a vida desarrumada
como se fosse um milionário bêbado,
ergo-me e saio para a rua deslumbrado
e ressuscitado, todos os dias, ao amanhecer.
Manuel da Fonseca
como se fosse um milionário bêbado,
ergo-me e saio para a rua deslumbrado
e ressuscitado, todos os dias, ao amanhecer.
Manuel da Fonseca
Poente |
Anoitece
Nas vielas e nas esquinas
Nas escadas e nas colinas
Nas calçadas feitas à mão
No bater do meu coração
Mas não me canso de percorrer
A cidade em que vim nascer
Onde o Tejo vem adormecer
E é uma porta aberta para o mar
Um convite p'ra navegar
Pedro Ayres de Magalhaes / Madredeus
Nas vielas e nas esquinas
Nas escadas e nas colinas
Nas calçadas feitas à mão
No bater do meu coração
Mas não me canso de percorrer
A cidade em que vim nascer
Onde o Tejo vem adormecer
E é uma porta aberta para o mar
Um convite p'ra navegar
Pedro Ayres de Magalhaes / Madredeus
Quarto minguante |
A
espaços, iluminam-se os andares,
E as
tascas, os cafés, as tendas, os estancos
Alastram
em lençol os seus reflexos brancos;
E a Lua
lembra o circo e os jogos malabares.
Cesário Verde / Noite
fechada
Fotos Beco das
Barrelas
/ Direitos reservados
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