O Corredor
Verde de Lisboa, ligando o Parque Florestal de Monsanto ao Parque Eduardo VII,
está pronto. O presidente da Câmara de Lisboa pode hoje inaugurar a obra que
vai permitir andar a pé, de bicicleta ou a correr nos seis quilómetros entre
Monsanto e o Parque. Ontem davam-se os últimos retoques no elo que faltava ao
Corredor Verde, a ponte sobre a Rua Marquês da Fronteira.
Quem sonhou
este Corredor Verde foi o professor arquiteto Gonçalo Ribeiro Teles e o sonho
levou 30 anos para vencer a burocracia, a rotina, os interesses. O Corredor é
parte de um Plano Verde de Lisboa, que Ribeiro Teles planeou e desenvolveu até que,
em Janeiro de 2003, recebeu ordem para que entregasse as chaves e desocupasse as
instalações onde trabalhava. Assim, sem mais nem menos, nem uma palavra. A atual Câmara reparou a injustiça.
O trajeto do
Corredor começa sensivelmente no Moinho das Três Cruzes, em Monsanto, e
atravessa sucessivamente a Quinta do Zé Pinto, os Jardins de Campolide, o
Campus Universitário, o Jardim do Palácio Ventura Terra, as traseiras do
Palácio da Justiça, a rua Marquês da Fronteira, desembocando no Jardim Amália,
no alto do Parque.
Questões de
pormenor: o Corredor Verde é ocre e o passadiço que faz a ligação final do
Corredor tem uma enorme placa, que se vê à distância, de um vivo e berrante
vermelho Vodafone.
Texto e fotos
Beco das Barrelas / Direitos reservados.
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