quarta-feira, dezembro 19, 2012

Manhã de nevoeiro


 
 
 
Não é o nevoeiro sebástico, à espera de D. Sebastião, “quer venha, ou não” (Pessoa); nem o nevoeiro em direção ao qual levantou o avião de Casablanca, trazendo Victor Laszlo e Ilsa Lund, enquanto Rick Blaine e o Capitão Louis Renault ficaram a estabelecer uma bela amizade.







Nem sequer é o nevoeiro do fado de Ana Moura, nas palavras de Amélia Muge:

No meio do nevoeiro
Teimo em ver o teu olhar
Que sei não ser derradeiro

É apenas porque com o Equinócio, em Setembro, “vieram marés vivas, ventanias, chuvas, temporais, nevoeiros” (Sophia).

Texto de João Francisco.
Fotos de Francisco João /Direitos reservados.

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