Não é o nevoeiro sebástico, à espera de D. Sebastião, “quer
venha, ou não” (Pessoa); nem o nevoeiro em direção ao qual levantou o avião de
Casablanca, trazendo Victor Laszlo e Ilsa Lund, enquanto Rick Blaine e o
Capitão Louis Renault ficaram a estabelecer uma bela amizade.
Nem sequer é o nevoeiro do fado de Ana Moura, nas palavras
de Amélia Muge:
No
meio do nevoeiro
Teimo
em ver o teu olhar
Que
sei não ser derradeiro
É apenas
porque com o Equinócio, em Setembro, “vieram
marés vivas, ventanias, chuvas, temporais, nevoeiros” (Sophia).
Texto de João
Francisco.
Fotos de Francisco João /Direitos reservados.
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