Novo funicular,
elevador, escadas rolantes, escadarias e escadotes provisórios de madeira,
Lisboa tem 3 milhões para «atenuar as barreiras
impostas pela topografia do terreno», como diz o vereador do urbanismo, ou
seja, para vencer as colinas e levar os turistas mais depressa mais acima. O
resultado vai ser desastroso para o comércio que ficar pelo caminho, embora o
vereador entenda que as colinas de Lisboa são «fatores de exclusão social e de
isolamento territorial».
O
projeto, que retoma propostas em tempos apresentadas pela Câmara e chumbadas
pela população, prevê três percursos:
- Um
funicular que ligará a Rua dos Lagares à Calçada da Graça, interligado com o
eléctrico 12, que sobe o Martim Moniz pela Calçada de Santo André até à Sé;
- Três
lanços de escadas rolantes na Mouraria, entre o Martim Moniz e a Rua Marquês da
Ponte de Lima, mais escada provisória de madeira, junto à cerca Fernandina;
- Um
elevador com capacidade para 12 passageiros, ligando o Campo das Cebolas à Sé.
O
presidente da Junta da mega-freguesia de Santa Maria Maior – que engloba as
antigas freguesias do Sacramento, Mártires, Santa Justa, São Nicolau, Madalena,
Sé, Socorro, Santiago, Castelo, Santo Estevão, São Miguel, São Cristóvão e São
Lourenço – entende que estas infraestruturas serão «muito benéficas» para os
fregueses mais idosos e para os turistas, «alguns ainda se perdem no caminho
para o Castelo de São Jorge».
O
executivo municipal terá de aprovar a realização de estudos relativos à
instalação destes meios mecânicos de mobilidade. Após a realização destes
estudos, a Direcção-Geral do Património Cultural terá de emitir um parecer
favorável.
Fotos Beco das Barrelas
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