sábado, junho 01, 2013

Começaram as Festas

Largo da Severa, Mouraria

“Não sentes um vago um suave cheiro a sardinhas
a algazarra nas ruas e o troar dos tambores
somos nós querida Europa”
Fausto Bordalo Dias, Para Além das Cordilheiras

Os enfeites, os aprestos e petrechos ficaram prontos a tempo. Os turistas desataram a chegar em maiores carregamentos. As Festas de Lisboa começaram.  

A azáfama era grande, porque as Festas também gerem questões de brio, embora o “carrapito” seja a mola real de tudo. Mas à última dá-se sempre pela falta de qualquer coisa que falta mesmo ou, pelo menos, que poderia melhorar a gestão e a logística da festança: 30 dias, sempre a abrir.
Rua da Adiça, Alfama


Tudo se organiza, desde os primeiros tempos, em torno do trono e do culto de Santo António, visto como casamenteiro, associado a ritos de fertilidade - ainda haverá quem queime as alcachofras? E quando o Santo António já se acabou vêm o São João e o São Pedro, para que o mês de Junho seja inteirinho de Festa, com sardinhas, manjericos, balões, músicas e marchas populares.

E turistas por todo o lado
Segundo o guia de viagens britânico Lonely Planet, as festas em honra de Santo António, em Lisboa, são um dos melhores festivais do mundo a decorrer no mês de Junho. Segundo o site do guia, “as ruas sinuosas e as escadas inclinadas de Alfama, o bairro mais antigo da cidade, enchem-se do cheiro a sardinhas a serem assadas no exterior de pequenas casas e restaurantes”. Mas não só. As Festas constituem “uma folia generalizada, uma alegria, festejada numa das cidades mais bonitas da Europa".

Lisboa não pode deixar-se embalar com tantas distinções que recebe.

 
Texto e fotos Beco das Barrelas / D.R.
 


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