Aqui viveu a Severa |
Já lá diz a
letra de um fado de João Vasconcelos e Aníbal Nazaré que «o fadinho mora sempre
por castigo // num bairro antigo, num bairro antigo // E a seu lado, p'ra
falarem à vontade // Mora a saudade, mora a saudade // Quase em frente, numa
casa de pobreza // Vive a tristeza, vive a tristeza, // Tem corrido os velhos
bairros sempre à toa // Mas mora em Lisboa, mas mora em Lisboa.»
Aqui nasceu Amália |
Basta andar pelas ruas da cidade para encontrar o fado, a sua história, os seus
autores, tocadores e cantores.
Na Lisboa dos
bairros, na Mouraria, em Alfama, na Madragoa, no Bairro Alto e na Bica, o Fado
sai pelas janelas e envolve o visitante. Ouve-se.
Fernando Maurício, na Rota do Fado, na Mouraria |
A casa onde Amália
veio ao mundo, no nº2 da Rua Martim Vaz, transversal da Calçada de Santana, tem
placa sobre a porta. Amália é nome de jardim, acima do Parque Eduardo VII, e os
admiradores da diva bem se esforçaram, mas em vão, por lhe deixar o nome da Rua
de São Bento.
Fernando Farinha, Miúdo da Bica |
Mas para além da toponímia, a realidade é que o Fado mora mesmo em Lisboa.
Texto e Fotos Beco das Barrelas
Para além da toponímia, a realidade é que o Fado nasce em Lisboa, mas mora mesmo é no coração de toda a gente que o ama e que ama Lisboa, mesmo estando fisicamente tão longe.
ResponderEliminarMuito bem dito!
EliminarJoão Francisco