Esta
névoa sobre a cidade, o rio,
as
gaivotas doutros dias, barcos, gente
apressada
ou com o tempo todo para perder,
esta
névoa onde começa a luz de Lisboa,
rosa
e limão sobre o Tejo, esta luz de água,
nada
mais quero de degrau em degrau.
Eugénio
de Andrade
Foto Francisco
Beco das Barrelas
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