segunda-feira, outubro 13, 2014

Chiado à cunha

Não tem estação do ano nem quadra festiva, o Chiado é simplesmente o Chiado. 
E o poeta lá está no seu pedestal a ver passar os turistas. António Ribeiro, conhecido por Chiado, nascido em Évora, falecido em Lisboa, foi um poeta seiscentista autor de poemas jocosos e de sátiras.
Vive no Largo ao qual deu o nome desde 1925. E se ali bem perto é o Largo das Duas Igrejas – Encarnação e Nossa Senhora do Loreto – o conjunto toponímico e escultórico bem se poderia chamar Largos dos Três Poetas: Camões, Pessoa e Chiado.
Ali é o coração de Lisboa e como sabemos o coração renasceu das cinzas.

O Chiado atrai todos os dias centenas ou serão milhares de turistas, nacionais e estrangeiros, porque o coração da cidade fala ao coração das pessoas.

Bom dia, Chiado. Um dia o poeta perde a paciência de bronze e lá sai uma edição revista e actualizada do Auto das Regateiras de Lisboa.
Um pouco mais abaixo, na montra da Bertrand: Pim! 
Morra o Dantas, morra. Pim! 
Texto e fotos Beco das Barrelas /D.R. 

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