33 é o número de escadinhas na toponímia da cidade das Sete Colinas.
Como o próprio nome indica não se trata de escadas nem de
escadarias, menos ainda de escadote.
As escadinhas são à escala dos becos e
travessas da cidade com séculos de vida e de história.
Santo Estevão |
Para subir e para descer, pelas escadinhas todos
os santos ajudam. E assim há em Lisboa as escadinhas de São João de Deus, de
Santa Amaro e de Santa Estevão, de São Crispim, de São Cristóvão e de São João Nepomuceno,
de São Miguel, de São Tomé e do Santo Espírito da Pedreira.
Da Porta do Carro |
E como subir e descer a pé faz bem, há as escadinhas da Saúde e as dos Remédios mas também as do Quebra-Costas e as dos Terramotos.
Há escadinhas da Liberdade, das Portas do Mar, das Escolas Gerais e das Olarias.
E ainda há escadinhas do Arco de Dona Rosa ou escadinhas de Dom Gastão.
Como também há escadinhas do Terreiro do Trigo, ou da Porta do Carro.
Da Saúde |
Escadinhas da Cruz da Pedra: sobem ao céu da boca |
E como a máquina não anda sem combustível, também
há escadinhas em nomes da restauração lisboeta, como seja a Floresta das
Escadinhas, em Santa Justa, ou as Escadinhas da Cruz da Pedra, em Benfica.
A cidade sobe e desce, por sete colinas. O que vai
valendo são as escadas e escadinhas.
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