Passeios e conferências integram a Semana Europeia da
Mobilidade em Lisboa, de 16 a 22 de Setembro, com atividades em toda a cidade
que visam promover meios de transporte alternativos.
A iniciativa é
da Comissão Europeia, sendo organizada na capital portuguesa pela Câmara de
Lisboa.
O objetivo é
promover alternativas de transportes “mais sustentáveis”, como é o caso dos
transportes públicos, da bicicleta ou da caminhada, afirmou à Lusa o diretor
municipal de Mobilidade e Tráfego da autarquia, Tiago Farias.
Segundo Tiago
Farias, Lisboa “está no caminho certo” para inverter a situação de grande
aumento da taxa de motorização, “mas ainda tem um longo percurso a percorrer
para chegar ao objetivo de ser uma cidade sustentável”.
Falta
sobretudo uma rede de transportes públicos de qualidade e uma mudança dos
comportamentos dos munícipes, assinalou o responsável, referindo que é nesse
sentido que é importante criar iniciativas como a Semana Europeia da
Mobilidade.
Isto é, falta
quase tudo mas há uma Semana da Mobilidade, com passeios pedonais e de
bicicleta, conferências e atividades ao ar livre. A semana termina com o Dia
Europeu Sem Carros, no dia 22, no qual os munícipes são desafiados a ir de
bicicleta para o trabalho.
A iniciativa
do Dia Europeu sem Carros começou a ser seguida em Portugal em Setembro de
2000. Nesse ano, às oito da noite do “Dia sem Carros”, as televisões exibiram
ministros, autarcas, gestores e outras personalidades a circularem de metro,
autocarro, carro elétrico, bicicleta, trotinete, de patins e mesmo a pé. No ano
seguinte, já de patins calçados, o governo da época deixou cair a iniciativa à
qual, aliás, os automobilistas já não achavam graça nenhuma. E, daí por diante,
o “Dia sem Carros” passou a ser meramente simbólico.
A mais antiga
iniciativa de Lisboa sem carros data de 1686. D. Pedro II mandou gravar em
pedra e implantar na Rua do
Salvador, uma transversal entre a Rua das Escolas Gerais e a Rua de São Tomé, uma determinação para regular a circulação e as prioridades de coches,
seges e liteiras, que geravam com frequência situações de confronto na zona.
Será a mais antiga placa de sinalização de trânsito de Lisboa e ainda lá está:
Será a mais antiga placa de sinalização de trânsito de Lisboa e ainda lá está:
Anno de 1868: Sua Magestade ordena que os coches, seges e liteiras que
vierem da Portaria do Salvador recuem para a mesma parte.
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