Provavelmente, muitos
dos que ouvem falar da iniciativa “Lisboa Capital República Popular”, como
talvez alguns dos que falam e escrevem sobre o assunto, ignoram a origem desta
ligação entre os títulos dos quatro vespertinos que chegaram a publicar-se em
simultâneo em Lisboa.
A graça estava nos
ardinas que, apregoando os títulos dos jornais por esta ordem, colocavam Lisboa
como capital de uma República Popular, bem diferente da República Corporativa
vigente durante 48 anos. “Olha o Lisboa Capital República Popular”, apregoavam
os ardinas, e os passantes sorriam à socapa em cumplicidade com a graçola. A
República Popular nunca existiu, os vespertinos, como os ardinas, foram extintos.
Mas agora há a iniciativa
“Lisboa Capital República Popular” que,
ao longo de quatro dias, sempre em Abril, exerce várias atividades
multidisciplinares sobre a realidade do País.
Programa:
Cantores como
Márcia, Jorge Palma, Afonso Cabral ou Luanda Cozetti e músicos como Alexandre
Frazão, Flak e Norton Daiello...
“A Palavra na Rua”, com o rapper Chullage, o poeta Miguel-Manso e o designer Miguel Januário.
Canto livre, um espetáculo
de jovens autores e intérpretes portugueses como Manuel Fúria, Tomás
Wallenstein (Capitão Fausto), Alexandre D’ Alva Teixeira, David Jacinto (TV
Rural), Diego Armés (Feromona), José Anjos ou Jónatas Pires (Pontos Negros).
Exibição do filme clássico
O Couraçado Potemkin de Eisenstein, musicado ao vivo pelo Rodrigo Amado
Eye.
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