Na cidade de São Paulo, Brasil, um conjunto de 66 painéis de grafitos constitui o primeiro Museu Aberto de Arte Urbana do Mundo. Na grande metrópole brasileira, a arte gráfica urbana é reconhecida como expressão artística e como forma de manifestação gráfica de uma cultura de rua, complementar de uma moda, uma expressão musical e poética – o rap, rhyme and poetry - e uma modalidade de dança. Forma antiquíssima de expressão, o grafito será desde a década de 60 do século passado e do Maio de 68 uma expressão artística de uma contracultura, isto é, uma atitude cultural perante a cultura.
Serve esta despretensiosa apresentação para dizer que nas ruas de Lisboa há grafitos de qualidade, que ilustram a cidade e que são mais alguma coisa que meros rabiscos ou pichagens para marcar território. De várias cores, para que “à força de diferente”, isto não seja monótono (Álvaro de Campos).
Os exemplos que ilustram este texto breve, em estilos bem diversos, foram registados nas escadinhas de São Cristóvão (o fado vadio), que descem do Castelo para a Mouraria, e numa parede do bairro de Alfama.
Texto de João Francisco. Fotos de Francisco João (direitos reservados).
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