quarta-feira, novembro 05, 2014

Rua da Madalena: Fronteira da Baixa com três Altas

A Igreja vem do século XII
mas foi reconstruída após o terramoto
Quem segue pela Rua da Madalena – antiga Calçada do Caldas -, da nascente na Rua da Alfândega até que desagua no Poço do Borratém, à sua direita não tem nada que saber: para a Sé, para o Castelo ou para a Mouraria é sempre e só a subir. E que São Lourenço. São Cristóvão e São Mamede ajudem na subida.

A primeira transversal é a das Pedras Negras, assim chamada pelas lápides, que constituem monumento nacional, de vestígios romanos só descobertos no século XVIII. E às Pedras Negras está associada a Travessa do Almada, onde verdadeiramente se encontraram as pedras. 




A transversal seguinte é a Rua de São Mamede (ao Caldas), onde terá nascido Fernando de Bulhões que, entre Lisboa e Pádua, acabou canonizado como Santo António.

E de seguida começa o rendilhado de ruelas, becos, travessas e escadinhas sempre a subir da Rua que recebeu nome da Igreja de Santa Maria Madalena, reconstruída após o terramoto, para a Sé, o Castelo, a Mouraria. 


A penúltima transversal é o Beco do Rosendo, por onde, subindo, se alcança a associação Renovar a Mouraria. A última saída é pelo Beco dos Surradores, onde a famosa tasca Zé dos Cornos saiu do quase anonimato e tem agora reclamo bem vistoso na frontaria.
A Rua da Madalena é das artérias de Lisboa que faz fronteira entre a Baixa e três das Altas da cidade das sete colinas.

Regresse para uma visita aqui ao Zé dos Cornos
Texto e fotos Beco das Barrelas / D.R. 

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