A Igreja vem do século XII mas foi reconstruída após o terramoto |
Quem
segue pela Rua da Madalena – antiga Calçada do Caldas -, da nascente na Rua
da Alfândega até que desagua no Poço do Borratém, à sua direita não tem nada
que saber: para a Sé, para o Castelo ou para a Mouraria é sempre e só a subir.
E que São Lourenço. São Cristóvão e São Mamede ajudem na subida.
A
primeira transversal é a das Pedras Negras, assim chamada pelas lápides,
que constituem monumento nacional, de vestígios romanos só descobertos no século
XVIII. E às Pedras Negras está associada a Travessa do Almada, onde
verdadeiramente se encontraram as pedras.
A transversal seguinte é a Rua de São Mamede (ao Caldas), onde terá nascido Fernando de Bulhões que, entre Lisboa e Pádua, acabou canonizado como Santo António.
E
de seguida começa o rendilhado de ruelas, becos, travessas e escadinhas sempre
a subir da Rua que recebeu nome da Igreja de Santa Maria Madalena, reconstruída
após o terramoto, para a Sé, o Castelo, a Mouraria.
A
penúltima transversal é o Beco do Rosendo, por onde, subindo, se alcança a associação
Renovar a Mouraria. A última saída é pelo Beco dos Surradores, onde a famosa
tasca Zé dos Cornos saiu do quase anonimato e tem agora reclamo bem vistoso na frontaria.
A
Rua da Madalena é das artérias de Lisboa que faz fronteira entre a Baixa e três
das Altas da cidade das sete colinas.
Regresse para uma visita aqui ao Zé dos Cornos
Texto e fotos Beco das Barrelas / D.R.
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