Mosteiro dos Jerónimos, interior |
O que tentam dizer as árvores
no seu silêncio lento e nos seus vagos rumores
no seu silêncio lento e nos seus vagos rumores
(…)
Ouço a espuma finíssima das suas gargantas verdes.
Ouço a espuma finíssima das suas gargantas verdes.
António Ramos Rosa
Em Lisboa existem mais de 600.000 árvores: árvores
com diferentes tamanhos, cores e formatos, pertencentes a 200 espécies
diferentes,
segundo recenseamento da Câmara Municipal.
Temos Acácia-bastarda,
Acácia-do-Japão, Azinheira Quercus, Carvalho-alvarinho, Carvalho-cerquinho, Choupo-branco,
Choupo-negro, Cipreste-comum, Espinheiro-da-Virgínia, Eucalipto, Freixo, Ginkgo,
Jacarandá, Lódão-bastardo, Olaia, Oliveira, Palmeira-das-Canárias, Pinheiro-manso,
Plátano, Plátano-bastardo, Sobreiro, Tília-prateada, Tipuana, Ulmeiro e mais 176
espécies de árvores. E as outras.
Raiz de árvore centenária, junto a Santa Luzia |
Há árvores em jardins organizados,
plantadas com critério e rigor, como no oásis dos jardins da Fundação Gulbenkian, no Jardim Botânico ou no Jardim Botânico Tropical, no Jardim Botânico da Ajuda ou na Estufa-Fria, no Jardim da Estrela ou no Príncipe Real, no Parque de Monsanto ou no pequeno, acolhedor e íntimo Jardim das Amoreiras. Há jardins por toda a malha da cidade.
Também há
árvores de identidade e origem não identificada, de geração mais ou menos
espontânea. E temos árvores na berma dos passeios e das avenidas, nos largos e
nas praças, nas escadinhas e, de surpresa, ao virar de uma esquina. Há ainda
árvores em vasos e canteiros. Todas elas nos dão oxigénio, sombra, encosto e abrigo,
ninhos, frutos e sementes, iluminam a paisagem, dão cores e cheiros à cidade. E está quase a chegar a
explosão das flores dos jacarandás. Também temos árvores com
corações entrelaçados para sempre.
Dão-nos tudo, as nossas companheiras árvores, pouco ou nada pedem, e muito pouco ou nada recebem.
Dão-nos tudo, as nossas companheiras árvores, pouco ou nada pedem, e muito pouco ou nada recebem.
Cemitério dos Prazeres |
Consulte o Guia 25 árvores de Lisboa, da Ciência Viva, para a CML
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