quarta-feira, maio 06, 2015

Saem 5 sardinhas para os Santos 2015

Já estão na “grelha” das Festas de Lisboa as cinco sardinhas escolhidas em 2015 para alegrar o mês de Junho: Uma vende cervejas “mines” geladas num caixote do lixo, outra põe o Santo António padroeiro de Lisboa a grelhar sardinhas a sério num fogareiro, outra recorda o monólogo de Vasco Santana perante o candeeiro do Pátio das Cantigas. Há ainda uma sardinha nadadora-salvadora mergulhada numa bóia cor-de-rosa e um pescador de boina e avental.
A Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural anunciou os cinco trabalhos vencedores do Concurso de Sardinhas 2015, seleccionados entre quase cinco mil propostas, de mais de 2500 autores espalhados por 50 países.
Para a quinta edição da competição, os participantes respondiam ao desafio do mote temático: “A minha vida dava uma sardinha”.
Os cinco vencedores – três portugueses, uma italiana e um francês – receberão um prémio no valor de dois mil euros e terão as suas criações espalhadas pela cidade durante o mês de Junho, como "imagem da campanha de comunicação das Festas de Lisboa" de 2015.

Sardinhas vencedoras:
- “Fisherman”, do francês Martin Jarrie (pintura)
- “O Vendedor de ‘Mines’”, do português Rui Fazenda (desenho)
- “Santo António do fogareiro”, do português Alberto Faria (formato digital)
- “Sardine lifesaver”, da italiana Marta Sorte (formato digital)
- “Sardinha, compreendi-te”, do português Delfim Ruas (várias técnicas)


SARDINHAS MESMO: PRIMEIRAS DE  2015
Ainda sem gordura que chegue para pingar no pão, dorso azul, barriga prateada, sem dúvida frescas – primeira exigência -, maneirinhas, isto é, à maneira, saborosas, assadas no ponto, boas de sal grosso, batata cozida, pão à fatia, salada de alface, tomate e cebola, com pimentos assados e cortados às tiras, aí estão as primeiras sardinhas assadas de 2015.
O ano vai dar-nos certamente muitas e melhores sardinhas, mas estas, para primeiras do ano, eram de comer e chorar por mais. E foi o que fez um grupo de adeptos da sardinha: anunciada a existência do precioso clupeiforme, mandámos vir uma dose para prova, e depois mais umas tantas para refeição. E assim matámos saudades que já eram muitas, satisfizemos o paladar e recarregámos as reservas do ómega-3.

Passou-se num dos últimos dias de Abril, no restaurante David da Buraca. Serviço atento, excelente vinho tinto da casa oriundo de Sabrosa, terras de Miguel Torga. Absolutamente dispensáveis eram as farripas de cenoura na salada; e o pão, melhor seria cortado em fatias mais largas e mais finas. Preço amigável.
Texto e foto Beco das Barrelas

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