A Marítima é um restaurante de cozinha
portuguesa, fundado em 1966, com 140 lugares em três salas, aberto até à meia-noite. Fora das
horas das refeições funciona como cervejaria e ninguém resiste a petiscos como
as ameijoas, berbigão e conquilhas, na respetiva estação, as gambas e a salada
de polvo, os pregos, bifanas, o leitão e o presunto, os caracóis e caracoletas.
O restaurante
é uma referência na zona oriental de Lisboa, com uma vasta e diversificada
lista de peixes, carnes, petiscos e sobremesas, razoável carta de vinhos de preços aceitáveis, excelente e rápida
cozinha, serviço eficiente e amigável.
Tem sido lugar
de tertúlias e quem escreve estas linhas recorda-se de duas.
A segunda foi
o Grupo Unido Inimigos da Lampreia GUIL ml,
entendendo-se por ml Morte à Lampreia, Muita Lampreia, Mais
Lampreia. No final de cada época - que decorre entre Fevereiro e Março -, o
Grupo votava e escolhia a melhor lampreia da temporada. Em 2011 a escolha foi a
lampreia da Marítima de Xabregas. Recordo-me
de falar sobre o assunto com o David Lopes Ramos, quando o visitei pela
primeira vez no hospital onde veio a falecer, e do grande David eleger o
bacalhau assado nas brasas da Marítima com um dos melhores da cidade.
Ainda bem que
há bons restaurantes com vida mais longa que certas tertúlias.
A Marítima só
fecha aos sábados.
Texto e fotos
Beco das Barrelas / D.R.
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