As árvores são
os derradeiros resistentes do Jardim do Campo Grande. Tudo o mais - pavimentos,
equipamentos, instalações - sucumbiu numa espiral de destruição e abandono. Mas
agora que a parte Norte do Jardim está finalmente entaipado para recuperação,
aqui se presta homenagem às árvores do Campo Grande.
O Outono chega,
as estações do ano mudam - “No ciclo eterno das mudáveis coisas // Novo inverno
após novo outono volve”, acrescenta Ricardo Reis, outro poeta em Pessoa - e chegará um dia a recuperação do belo
e grande Jardim. Que seja uma autêntica Primavera. As árvores do Campo Grande
dão sombra, frescura e oxigénio a Lisboa e aos lisboetas desde o reinado de
Dona Maria I.
O Outono levou a rigor a entrada no calendário,
com v entos fortes, trovoadas e chuvadas durante a madrugada. Em Lisboa, as chuvadas causaram dezenas de inundações. Segundo os jornais, os Sapadores Bombeiros receberam mais de 60 pedidos de socorro devido a inundações.
Falaremos disso a seu tempo. Lisboa está impermeabilizada e a água da chuva não tem por onde escoar.
Fotos do
blogue Beco das Barrelas / Direitos reservados
Campo Grande é a minha terra... apesar de ser do Belenenses
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