Os prédios
devolutos em Lisboa não são apenas muitos. São quase todos definitivamente
devolutos. Não se vê outro destino que não seja a degradação, a ruína, a
derrocada, a venda do terreno, a construção, a especulação e assim sucessivamente.
Vá lá que pelo
menos os lisboetas são poupados, em muitos casos, ao espetáculo da degradação.
E não só: a cidade que se vai desertificando disfarça-se com uma imensa galeria de
arte urbana, pelo que parece de algum modo crítica do sistema.
Texto de João
Francisco. Fotos de Paulo Navarro / Direitos reservados
As pinturas exibidas só existem por haver autorização dos proprietários dos imóveis, bem como da CML, ou seja, dos responsáveis pela própria degradação dos edifícios. Não há qualquer "crítica", portanto, mas apenas interesses circunstanciais.
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