Há de quase tudo: roupa, lingerie, bifanas, bijutaria, calçado, eletrónica, couratos, louças, equipamentos e produtos de som, panados, quinquilharias, bijuterias, filetes, malas, artigos para o lar, filmes hardcore, carne assada, óculos de sol, equipamentos desportivos, cerveja a copo, cachecóis e emblemas, pataniscas, mochilas, bonés e chapéus, chamuças, o que se quiser. Nos ares domina e ribomba a kizomba mas nas lojas de roupa, a maior parte dos mais de 200 stands de vendas do Mercado da Praça de Espanha, dominam os comerciantes indianos.
Mas o Mercado é de todas as cores, etnias e sotaques. Embora seja conhecido por Mercado Azul, a cor da superestrutura metálica que organiza e cobre a quadrícula dos corredores. Também há quem lhe chame El Corte Indiano. O Inglês, que é espanhol, fica à distância de uma estação de Metro.
Foi há mais de 25 anos que os comerciantes começaram a chegar à Praça de Espanha. Vinham desalojados do Martim Moniz, a eles se juntaram muitos vendedores ambulantes, e adaptaram-se todos à mudança e ao Regulamento Geral Dos Mercados Retalhistas De Lisboa. Mais dificil será adaptarem-se à crise, bem visível nos corredores sombrios e stands desertos. Alguns vendedores admitem já que constituem uma espécie em vias de extinção.
Fotos Blogue das Barrelas / Direitos reservados
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