quarta-feira, setembro 12, 2012

(Todos os dias passo pelas Amoreiras)


Há lá renda que se assemelhe
A este tecido de árvores no ar…
(Hei-de pedir à Maria Keil
Para as pintar)
Árvores do Jardim do Aqueduto
Sem flor nem fruto
Sem nada de seu…
Só este azul de pássaros a cantar
Que vai da terra ao céu.
José Gomes Ferreira
Elétrico (1943 - 45)
 
O Jardim das Amoreiras, do Aqueduto ou da Mãe d'Água, hoje formalmente Jardim Marcelino Mesquita, foi inaugurado quatro anos após o Terramoto de 1755 na Praça das Amoreiras: 331 amoreiras alimentavam a Fábrica das Sedas, que ainda hoje é nome de rua no local.
A visitar nas imediações: A Fundação Árpád Szenes - Vieira da Silva e o Museu da Água, durante o dia, e à noite o bar Procópio.
Foto Blogue das Barrelas / Direitos reservados

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