A Fundação Francisco
Manuel dos Santos, dos donos do Pingo Doce, é candidata à concessão do Oceanário
de Lisboa.
No limite do prazo
tinham apresentado propostas para a concessão do Oceanário o grupo espanhol
Aspro Parks (proprietário do parque de diversões aquáticas Aqualand, em
Alcantarilha, a empresa portuguesa Mundo Aquático (gestora do parque algarvio
Zoomarine), a Fundação Francisco Manuel dos Santos
(da família Soares dos
Santos), o grupo francês Compagnie des Alps (administrador de mais de uma
dezena de parques de lazer, museus e áreas de esqui) e a espanhola Parques
Reunidos, que gere 56 parques na Europa, nos Estados Unidos e na Argentina.
O Governo
aprovou em abril passado as bases de concessão do Oceanário de Lisboa e um
diploma relativo à venda das ações da sociedade que gere o equipamento,
"garantindo-se a manutenção da propriedade" na esfera do Estado.
O concorrente privado que ficará com a concessão da sociedade, e consequentemente a gestão do
Oceanário, será escolhido em Julho, anunciou o ministro do Ambiente,
Ordenamento do Território e Energia.
Fotos Beco das Barrelas
A privatização da TAP é um caso de flagrante gestão danosa do País: venda em saldo e à pressa para atender as clientelas. E antes da TAP foram a ANA, os CTT, a PT, o resto da EDP. Seguem-se os resíduos sólidos, os transportes, o Oceanário e a água. Ninguém para a liquidação do País?
ResponderEliminar«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos.»
ResponderEliminarJosé Saramago - "Cadernos de Lanzarote",