No dia 16 de Junho, pelas duas da tarde, quando o Sol ardia em Lisboa, embora não tanto como na véspera, mas mais que no dia seguinte, uma cortina de neblina descia sobre o Tejo toldando o horizonte e remetendo a paisagem mais longe para os domínios do encoberto.
Talvez fosse simplesmente o augúrio dos dias mais frios e molhados que agora se anunciam; talvez fosse apenas pelo facto de o Tejo ser, com efeito, sempre novo, todos os dias e a todas as horas diferente.
Texto João Francisco
Foto de Joana Francisca
Beco das Barrelas / D.R.
Belíssima imagem! O estuário do Tejo é o Mar do Assombro!
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