Zambujal, foto de arquivo de um amigo |
O escritor e jornalista
Mário Zambujal - nascido em Moura, 1936 - foi distinguido com a Medalha de Mérito Cultural da Cidade de
Lisboa. A medalha foi entregue pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa,
Fernando Medina, tendo a CML considerado que Zambujal é, por excelência, “escritor
da cidade de Lisboa", “pelo universo romanesco fortemente imaginativo,
pelo talento criativo e linguagem original, adequada a uma atmosfera picaresca
e cómicos de situação capazes de nos fazer sorrir, mas também reflectir”.
A homenagem realizou-se no
Jardim de Inverno do Teatro Municipal São Luiz, numa iniciativa da Câmara de
Lisboa e da editora Clube do Autor, que publica actualmente os livros de Mário
Zambujal.
Enquanto jornalista,
Mário Zambujal passou por ‘A Bola’, pelo ‘Record’, foi chefe de redacção de ‘O
Século’ e do ‘Diário de Notícias’, director do ‘Se7e’ e do semanário ‘Tal &
Qual’, e colunista do diário ‘24 Horas’. Também trabalhou na rádio – ‘Pão com
Manteiga’, na Comercial, anos 80 -, e pelo Domingo Desportivo da RTP.
Zambujal estreou-se na
literatura com 'Crónica dos bons malandros' (1980), que foi adaptado ao cinema
por Fernando Lopes. Produziu textos para televisão e teatro e publicou, entre
outros romances, 'Histórias do fim da rua', 'À noite logo se vê', 'Primeiro as
senhoras', 'Uma noite não são dois dias' e ‘Talismã - a Desordem Natural das
Coisas’.
A sessão do São Luiz
reuniu muitos amigos e admiradores de Mário Zambujal e fechou com António
Vitorino d’Almeida, ao piano, acompanhando Carlos do Carmo no ‘Fado do Campo
Grande’, de que o maestro é autor da música de parceria com o autor do poema,
José Carlos Ary dos Santos.
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