As freguesias
lisboetas de Alvalade, Avenidas Novas, Arroios e Benfica registaram, entre 2010
e 2013, um maior número de atropelamentos face às restantes, representando
quase um terço do total destes acidentes na cidade, segundo o município.
Nesse período, os
atropelamentos na cidade provocaram 2.746 vítimas - 2.539 feridos ligeiros, 180
feridos graves e 27 mortos -, equivalendo a um número médio de 60 vítimas por
mês, de acordo com os dados mais recentes, fornecidos pelo pelouro dos Direitos
Sociais da Câmara de Lisboa a propósito do Dia Europeu da Segurança Rodoviária,
que hoje se assinala.
Em 2013, os
atropelamentos representaram cerca de um quarto do total de acidentes (aos
quais se somam os despistes e as colisões, por exemplo), mas tiveram um peso de
mais de 60% no total de vítimas mortais.
No mesmo ano, um em
cada 10 idosos teve ferimentos graves ou mortais, devido a atropelamentos,
enquanto este tipo de ferimentos teve um peso menor nos adultos (7%) e nos
jovens (6%).
De acordo com a
autarquia, o tipo de atropelamento mais comum, nos anos analisados, foi aquele
em que o peão atravessava a passadeira (em zebra). De facto, as vítimas de
atropelamentos em passadeiras (em zebra ou luminosas) correspondem a 43% do
total.
Em 2013, quase 5.500
pessoas foram atropeladas em Portugal continental. No concelho de Lisboa, os
acidentes provocaram 670 vítimas, mais de 12% do total nacional, segundo informações
da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
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