A ideia era a complementaridade. Lisboa, cidade mais ocidental da Europa,
receberia os voos transatlânticos do continente americano e distribuiria depois,
a partir da Portela - a 3 km de Cabo Ruivo -, o tráfego para a Europa.
Há quem conte que tudo nasceu de um encontro em Novembro de 1933, entre Charles
Lindbergh e o almirante Gago Coutinho, os conquistadores das travessias do
Atlântico Norte e Sul, e que a Pan American Airways esteve na origem do
empreendimento.
O primeiro voo para o Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo aconteceu em 29 de Junho de 1939; os voos comerciais dos hidroaviões foram desativados após a II
Guerra Mundial.
Fascinante é que há imagens PARA VER AQUI dessa fantástica coabitação entre hidroaviões e
canoas do Tejo.
Agora imaginem quantos romances de espionagem, de acção e de amor poderão ter embarcado e desembarcado em Cabo Ruivo. Será que os passageiros do voo de Casablanca, em 1941, desembarcaram em Lisboa e depois seguiram para a América de hidroavião a partir de Cabo Ruivo? Mas esses, se perdessem a ligação, teriam sempre Paris...
Agora imaginem quantos romances de espionagem, de acção e de amor poderão ter embarcado e desembarcado em Cabo Ruivo. Será que os passageiros do voo de Casablanca, em 1941, desembarcaram em Lisboa e depois seguiram para a América de hidroavião a partir de Cabo Ruivo? Mas esses, se perdessem a ligação, teriam sempre Paris...
Recorda um amigo pessoal e visitante do blogue que foi ao Aeroporto Marítimo de Lisboa, em Cabo Ruivo, que Indiana Jones chegou de hidroavião, vindo da América, seguindo depois para Oriente, no enredo do filme de aventuras Os Salteadores da Arca Perdida...
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