Na tua mão, sombrio cavaleiro,
Cavaleiro vestido de armas pretas,
Brilha uma espada feita de cometas,
Que rasga a escuridão como um luzeiro.
Caminhas no teu curso aventureiro,
Todo envolto na noite que projectas...
Só o gládio de luz com fulvas betas
Emerge do sinistro nevoeiro.
(Responde o negro cavaleiro-andante)
É porque esta é a espada da Verdade.
Firo, mas salvo... Prostro e desbarato,
Mas consolo... Subverto, mas resgato...
E, sendo a Morte, sou a Liberdade.»
Mors Liberatrix, Antero de Quental
Pintura de Tinta Crua para o Gabinete de Arte Urbana de Lisboa, Calçada do Carmo, 2014
Pintura de Tinta Crua para o Gabinete de Arte Urbana de Lisboa, Calçada do Carmo, 2014
Foto Francisco
edição João
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