
Na opinião de Luís Almeida Gomes, da Livraria Artes e Letras, a nova lei das
rendas constitui "uma leviandade de várias instituições". E
acrescenta que "hoje em dia, os únicos livros que interessam aos políticos
são os livros de cheques".

Ao contrário do proprietário da Artes e Letras, o da Olisipo, José Vicente, não anda à
procura de um novo espaço para instalar a livraria, pois acha que não faz
sentido. Está no Largo Trindade Coelho há 32 anos, tem 65 e não quer começar
outra vez do princípio.
Em cima
do acontecimento:
A
nova lei do arrendamento está a descaraterizar a cidade de Lisboa, escreve o Diário
de Notícias desta manhã de 23 de Abril. Despejos unilaterais e denúncias de
contratos são cada vez mais uma realidade. O Jornal de Negócios diz que o
presidente da Câmara de Lisboa se junta aos comerciantes e pede a suspensão da
nova lei das rendas.
Sem comentários:
Enviar um comentário