A antiga
Sassetti, na esquina da R. Nova do Almada com a R. de S. Nicolau, é agora a CNM
/ Companhia Nacional de Música. Também vende discos mas não os põe a tocar cá
para fora de acordo com o processo mais mediático em julgamento na Boa Hora.
Até porque a Boa Hora fechou para obras. E na R. da Vitória já não há
“candeeiros bem bonitos, modernos e originais”. Agora, nos números 46 e 48, o
“cliente mais afoito” atrevesse-se ao pronto-a-comer de um café restaurante.
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A conserveira de Lisboa |
Na R. dos
Douradores há uma “guest house” a
cair em ruínas que promete “bom conforto”. E na R. dos Sapateiros, o
Animatógrafo do Rossio já não tem programa afixado à porta. Do outro lado da
rua, mesmo em frente, come-se a valer no restaurante A Licorista / O Bacalhoeiro. E ninguém se queixará de ser mal
aviado sentando-se à mesa do João do Grão,
na R. dos Correeiros. Na Rua Augusta, mesa posta para os turistas.
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Revista de imprensa: bom dia e boas notícias! |
Na R. da
Conceição ainda passa o 28, nos dois sentidos. E a uma esquina da R. do
Comércio há uma loja portuguesa verdadeiramente única: é a Loja Portugueza da
Baixa, com o z de outros tempos. Portuguesas, ali na R. do Comércio, são as
conservas de um armazenista com porta aberta desde 1930. Na R. da Alfândega
há um salão de chá Luso-Japonês.
A R. da
Assunção é mais vestidos de noiva. Mas não só. Na rua está também instalada a Embaixada Lomográfica de Lisboa, para os
praticantes da Lomomania, uma proposta
fotográfica que veio do frio.
Quiosques de jornais é o que não falta, para todo o tipo de leitores.
Quanto a
igrejas católicas há cinco no miolo da Baixa de Lisboa. Mas isso fica para próximo
passeio, agora que não chove e está frio que dá mesmo vontade de andar a pé.
Texto e fotos
de Beco das Barrelas / Direitos reservados.
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