quinta-feira, novembro 29, 2012

Deambulando pelo miolo da Baixa


A antiga Sassetti, na esquina da R. Nova do Almada com a R. de S. Nicolau, é agora a CNM / Companhia Nacional de Música. Também vende discos mas não os põe a tocar cá para fora de acordo com o processo mais mediático em julgamento na Boa Hora. Até porque a Boa Hora fechou para obras. E na R. da Vitória já não há “candeeiros bem bonitos, modernos e originais”. Agora, nos números 46 e 48, o “cliente mais afoito” atrevesse-se ao pronto-a-comer de um café restaurante.
A conserveira de Lisboa
Na R. dos Douradores há uma “guest house” a cair em ruínas que promete “bom conforto”. E na R. dos Sapateiros, o Animatógrafo do Rossio já não tem programa afixado à porta. Do outro lado da rua, mesmo em frente, come-se a valer no restaurante A Licorista / O Bacalhoeiro. E ninguém se queixará de ser mal aviado sentando-se à mesa do João do Grão, na R. dos Correeiros. Na Rua Augusta, mesa posta para os turistas.
Revista de imprensa: bom dia e boas notícias!
Na R. da Conceição ainda passa o 28, nos dois sentidos. E a uma esquina da R. do Comércio há uma loja portuguesa verdadeiramente única: é a Loja Portugueza da Baixa, com o z de outros tempos. Portuguesas, ali na R. do Comércio, são as conservas de um armazenista com porta aberta desde 1930. Na R. da Alfândega há um salão de chá Luso-Japonês.
A R. da Assunção é mais vestidos de noiva. Mas não só. Na rua está também instalada a Embaixada Lomográfica de Lisboa, para os praticantes da Lomomania, uma proposta fotográfica que veio do frio.
Quiosques de jornais é o que não falta, para todo o tipo de leitores.
Quanto a igrejas católicas há cinco no miolo da Baixa de Lisboa. Mas isso fica para  próximo passeio, agora que não chove e está frio que dá mesmo vontade de andar a pé.

Texto e fotos de Beco das Barrelas / Direitos reservados.

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