segunda-feira, dezembro 10, 2012

Grande Campo Pequeno



Chaminé da fábrica de tijolo
no edifício da CGD
A chaminé da fábrica que forneceu os tijolos para a construção da Praça do Campo Pequeno, no final do século XIX, ficou incrustada no edifício da Caixa Geral de Depósitos. É uma amostra de arqueologia industrial portuguesa nos tempos em que os Campos, Grande e Pequeno, ficavam fora de portas.
A Praça, projetada pelo conceituado arquiteto António José Dias da Silva, foi inaugurada em 18 de Agosto de 1892, com lotação para 8434 espectadores, passando a constituir um marco cultural e turístico da cidade de Lisboa. Até então, as corridas de toiros em Lisboa realizavam-se numa praça no Campo de Santana. A Praça foi desenhada em estilo neoárabe, com cúpulas e torreões de inspiração islâmica, rodeada de um largo e frondoso jardim.

Hoje, o Campo Pequeno é uma sala de espetáculos polivalente, com teto amovível, que pode albergar corridas de toiros mas também concertos, espetáculos de bailado, ópera ou teatro. Abaixo do piso térreo dispõe de um centro comercial com 60 lojas e oito salas de cinema, espaços de restauração e, pnos dois pisos mais abaixo, estacionamento para estacionamento para 1250 automóveis.
À superfície, de cada lado da porta principal, há restaurantes e bares, com esplanadas, alguns de real qualidade.
E à volta da Praça se desenvolveu o Campo Pequeno e se fez maior a cidade.

Nas imediações da Praça, dois edifícios majestosos imprimem a sua marca na zona do Campo Pequeno: a sede da CGD, com a galeria e auditório da Culturgest, e a Biblioteca Municipal do belíssimo Palácio Galveias.

 
Texto e fotos Beco das Barrelas / Direitos reservados.

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