sexta-feira, dezembro 14, 2012

O Corredor já corre


O Corredor Verde de Lisboa, ligando o Parque Florestal de Monsanto ao Parque Eduardo VII, está pronto. O presidente da Câmara de Lisboa pode hoje inaugurar a obra que vai permitir andar a pé, de bicicleta ou a correr nos seis quilómetros entre Monsanto e o Parque. Ontem davam-se os últimos retoques no elo que faltava ao Corredor Verde, a ponte sobre a Rua Marquês da Fronteira.
 
 
 
Quem sonhou este Corredor Verde foi o professor arquiteto Gonçalo Ribeiro Teles e o sonho levou 30 anos para vencer a burocracia, a rotina, os interesses. O Corredor é parte de um Plano Verde de Lisboa, que Ribeiro Teles planeou e desenvolveu até que, em Janeiro de 2003, recebeu ordem para que entregasse as chaves e desocupasse as instalações onde trabalhava. Assim, sem mais nem menos, nem uma palavra. A atual Câmara reparou a injustiça.

O trajeto do Corredor começa sensivelmente no Moinho das Três Cruzes, em Monsanto, e atravessa sucessivamente a Quinta do Zé Pinto, os Jardins de Campolide, o Campus Universitário, o Jardim do Palácio Ventura Terra, as traseiras do Palácio da Justiça, a rua Marquês da Fronteira, desembocando no Jardim Amália, no alto do Parque.

Questões de pormenor: o Corredor Verde é ocre e o passadiço que faz a ligação final do Corredor tem uma enorme placa, que se vê à distância, de um vivo e berrante vermelho Vodafone.

Texto e fotos Beco das Barrelas / Direitos reservados.

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