Fernando Assis Pacheco e Mário Alberto, uma "dupla Vaticana", à porta do Parque Mayer
(Foto dos anos 80, Cortesia de Miguel Pereira)

(…)
“O Parque Mayer, se me permitem o esforço imperativo de
isto vos dizer, sempre foi a desordenada invenção de poetas ébrios e o esforço
pessoal de muita gente anónima que marcou a nossa intimidade pessoal e a nossa
exuberância colectiva.
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Mário Alberto no seu cenário |
“Não é ressuscitar o passado. Como escreveu Afonso
Duarte, "o passado é sempre um resto / ou, pior, uma falta de saúde".
É ressalvar uma identificação de Lisboa e resgatar uma afirmação popular de
cultura. Nós julgamos que matamos o tempo. Talvez assim seja. Mas o tempo
enterra-nos, não o esqueçamos.
“O Parque Mayer é uma história de família que estamos a
esquecer, um sentimento distinto que estamos a assassinar, uma referência
fundamentalmente lisboeta que estamos a deixar perder.
“Isto não é lá com eles. Isto é cá connosco.”
Baptista-Bastos - Parque Mayer: a reserva de mitos. Público, 6.12.1995
(a escolha e a responsabilidade de juntar esta foto e este excerto deste texto é dos editores deste blogue)
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