Agora que
tanto se fala de bancos, é curioso recordar uma velha história portuguesa. É
uma história dos anos vinte do século passado, cujo cenário, na esquina da Rua
do Crucifixo com a Rua da Conceição, desperta a atenção de quem passa pela exuberância
de ornamentos .
Leões, folhagens,
grinaldas, em volutas, acantos, frisos, arcos de volta, o edifício retrata uma
época, os seus excessos e alguma confusão estética, com um resultado final entre neobarroco e arte nova.
Mas ninguém que passe fica indiferente ao traço do arquitecto Miguel Nogueira, de 1922.
Mas vamos à história portuguesa
que passa por ali. O edifício foi adquirido ainda em construção, em 1925, para
ali funcionar a sede de uma instituição bancária portuguesa daqueles tempos: o
Banco Angola
e Metrópole.
O comprador foi Artur Virgílio Alves dos Reis.
O resto da
história? Ora, a história até já foi contado em novela na
televisão portuguesa e minissérie da RAI. É a história da emissão de notas de 500 ilegítimas mas verdadeiras.
Texto e fotos Beco das Barrelas
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