sexta-feira, fevereiro 06, 2015

A propósito de bancos

Agora que tanto se fala de bancos, é curioso recordar uma velha história portuguesa. É uma história dos anos vinte do século passado, cujo cenário, na esquina da Rua do Crucifixo com a Rua da Conceição, desperta a atenção de quem passa pela exuberância de ornamentos .
Leões, folhagens, grinaldas, em volutas, acantos, frisos, arcos de volta, o edifício retrata uma época, os seus excessos e alguma confusão estética, com um resultado final entre neobarroco e arte nova. 

Mas ninguém que passe fica indiferente ao traço do arquitecto Miguel Nogueira, de 1922.
Mas vamos à história portuguesa que passa por ali. O edifício foi adquirido ainda em construção, em 1925, para ali funcionar a sede de uma instituição bancária portuguesa daqueles tempos: o Banco Angola e Metrópole. 
O comprador foi Artur Virgílio Alves dos Reis.

O resto da história? Ora, a história até já foi contado em novela na televisão portuguesa e minissérie da RAI.  É a história da emissão de notas de 500  ilegítimas mas verdadeiras. 


Texto e fotos Beco das Barrelas

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