quarta-feira, janeiro 28, 2015

Por aqui correram águas livres

Um novo troço subterrâneo do Aqueduto das Águas Livres pode ser visitado e percorrido a partir de Março, entre a Casa do registo, anexa ao Reservatório da Mãe d’Água, no Jardim das Amoreiras, até ao Reservatório da Patriarcal, no Príncipe Real. O novo troço subterrâneo tem uma extensão de 1,6 quilómetros, acompanhando o percurso da Rua da Escola Politécnica, e liga com aquele que segue para o Miradouro de São Pedro de Alcântara.
Estas galerias que foram recuperadas e já podem ser visitadas constituíam parte do sistema do Aqueduto das Águas Livres, construído entre 1731 e 1799, que resistiu ao Terramoto de 1755.

Troço do Aqueduto derrubado em 1950
para construir a Avenida Infante Santo
Segundo informação disponível no site do Museu da Água, «o trajeto escolhido coincidia, em linhas gerais, com o percurso do antigo aqueduto romano».
No total, o sistema do Aqueduto das Águas Livres, dentro e fora de Lisboa, atingia cerca de 58 km de extensão em meados do século XIX, tendo as suas águas deixado de ser aproveitadas para consumo humano a partir da década de 60, do século XX.

O Museu da Água promove e dinamiza visitas livres e guiadas à arcaria do vale de Alcântara. Os troços subterrâneos podem ser visitados mediante marcação. 

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