A
Câmara de Lisboa anunciou que vai construir, até 2019, túneis entre Santa
Apolónia e Monsanto e entre Chelas e o Beato para combater as inundações na
cidade, num investimento de 170 milhões de euros.
Na
apresentação do Plano Geral de Drenagem de Lisboa 2016-2030, o presidente da
autarquia, Fernando Medina, classificou este como o "projecto mais
importante e estruturante das últimas décadas para o futuro de Lisboa",
que visa "combater as inundações na cidade e combater as consequências das
cheias e das inundações na vida das famílias e das empresas" que aqui
operam.

Este
túnel vai desviar os caudais pluviais do caneiro de Alcântara e os caudais das
bacias das avenidas da Liberdade, Duque de Loulé e Almirante Reis, evitando
inundações na baixa pombalina.
Trata-se,
assim, de "uma grande barreira [...], que desvia da zona baixa da cidade
uma parte importante dos caudais de água que são os responsáveis pelas
inundações mais severas", assinalou Fernando Medina.

De
acordo com a Câmara de Lisboa, as obras nos túneis serão iniciadas em meados de
2016, para estarem concluídas no final de 2019. Já o colector de reforço
começará a ser construído no início de 2017, devendo estar pronto em meados de
2018.
Além
destas, serão feitas outras intervenções, como o reforço de colectores, a
separação e controlo de caudais e a criação de reservas de armazenamento.
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