quinta-feira, agosto 01, 2013

Lisboa em Agosto



360 graus

O Arco da Rua Augusta, renovado com um elevador que dá acesso ao topo, proporciona a Lisboa um miradouro que permite uma vista de 360 graus sobre a cidade das Sete Colinas, os seus monumentos e o rio Tejo.
Para alcançar o miradouro foi instalado um elevador, que leva os visitantes até ao segundo piso. Depois de subir dois lanços de escadas estreitas chega-se ao topo do Arco, onde se tem vista desafogada sobre a rua Augusta, a ponte 25 de Abril, o Castelo de São Jorge e a Sé, como também sobre a Praça do Comércio e o Rio Tejo, tudo isto pela módica quantia de €2,50.

O Arco da Rua Augusta foi desenhado em 1759 por Eugénio dos Santos, na época da reconstrução pombalina da baixa de Lisboa arrasada pelo terramoto de 1755.


Sob o signo de Amadeo
O Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian ocupa todos os seus espaços expositivos desde 25 de julho, e ao longo de seis meses, com 350 obras de arte da coleção da entidade para celebrar trinta anos de existência do CAM.
A celebração decorre sob o signo de Amadeo Sousa Cardozo, expondo 150 obras do grande precursor da modernidade portuguesa, a quase totalidade da pintura e desenhos deste artista que o Centro tem na sua coleção, integradas quer através de aquisições, quer da grande doação da viúva do artista à Fundação.

Lisboa anos 40
A exposição “Última Fronteira” estará patente até dia 15 de Dezembro no Torreão poente do Terreiro do Paço e permite observar uma Lisboa diferente da dos dia de hoje. A exposição é inspirada no livro “Uma cidade em tempo de guerra”, da autoria de Margarida Magalhães Ramalho, e conta em fotografías, documentos, trajes, objetos de decoração, cartazes publicitários, mobiliário comercial, doméstico e urbano, maquinaria de comunicação, acessórios, filmes e gravações radiofónicas a “vida” lisboeta por altura da II Guerra Mundial.
A exposição “transporta” o visitante para a Lisboa que era então a esperança de muitos, por ser um ponto de neutralidade e, para alguns, de acesso à liberdade. O imaginário do filme “Casablanca” está bem presente na exposição.
Lisboa era também “o paraíso dos espiões”, retratado em muitas relatos jornalísticos como em obras de ficção, a cidade do inglês Ian Fleming, “oficial do governo” ou do jugoslavo Busko Popov, “diplomata”. Ou a cidade de Calouste Gulbenkian, por causa de quem a PIDE “solicitou” à administração dos Correios escutas aos telefones do Hotel Avis.
A exposição pode ser visitada de segunda a sexta das 10h00 às 20h00.

Museu Cosme Damião
O Museu Cosme Damião, inaugurado no dia 26 de Julho, leva os visitantes a “viajarem” pelos 109 anos de história do Benfica, de Lisboa, do País e do Mundo ao longo do século XX e da primeira década do século XXI. Entre dois andares os visitantes percorrem uma cronologia com os acontecimentos nacionais e internacionais mais relevantes do último século.
Situado no complexo do Estádio da Luz, o Museu é composto por três pisos, divididos em 29 áreas temáticas. Em destaque, pela imponência mas também pela particularidade de atravessar os três andares, encontra-se uma vitrina que expõe os troféus ganhos pelo clube nas várias modalidades. A "viagem" que percorre o mundo do Benfica destaca o ecletismo, mas o futebol, como seria de esperar, ocupa a maior "fatia" do espaço, com os troféus oficiais representativos, por exemplo, da conquista do Campeonato Nacional (32) ou da Taça de Portugal (24), duas Taças dos Campeões Europeus, como também a Taça Latina e as "gigantescas" Ramón Carranza, ou a Taça General Craveiro Lopes, conquistada pelo Benfica na inauguração do Estádio das Antas, ao derrotar o FCP por 8-2. Eusébio, a maior glória do Clube, “convive” virtualmente com os visitantes.
Perto do final da visita, é possível seguir “O Voo da Águia” e revisitar a história benfiquista em 1.000 segundos (16 minutos), num auditório com capacidade para 86 pessoas, situado na cúpula do museu.
O mais recente Museu da cidade é sem dúvida o mais moderno e interativo dos espaços museológicos do guia de Lisboa.
        
 

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