O corpo de Mário Cesariny, poeta e pintor, foi trasladado esta semana do Talhão dos
Artistas para jazigo individual, no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, em
cerimónia que assinalou os dez anos da morte do artista, com a presença do
Presidente da República, ministro da Cultura, presidente da Câmara de Lisboa e
outras personalidades.
Monumento funerário de Manuel Rosa |
“Na sua poesia, as palavras têm a
exactidão cortante da ponta do diamante sobre o vidro, a velocidade densa dos
grandes êxodos, o brilho obscuro dos olhos no amor. Na sua pintura, as cores
levam o braço até à proximidade do mar e as formas são as do vento a abrir o
portão do castelo”, disse na cerimónia José Manuel dos Santos, amigo de
Cesariny, presente da qualidade de director cultural da Fundação EDP.
«A realidade, comovida, agradece…», poderia ter dito, se
dissesse, Mário Cesariny.
A cerimónia foi acompanhada por momentos musicais, executados pelo Ensemble da Casa Pia, instituição que o poeta e pintor constituiu herdeira.
Um poema póstumo à Mário Cesariny, comentou alguém.
A cerimónia foi acompanhada por momentos musicais, executados pelo Ensemble da Casa Pia, instituição que o poeta e pintor constituiu herdeira.
Um poema póstumo à Mário Cesariny, comentou alguém.
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