sexta-feira, fevereiro 14, 2014

Amor Lisboa


(...) Como estão próximos os nossos ombros!
Defrontam-se e furtam-se,

negam toda a sua coragem.
De vez em quando,
esta minha mão,
que é uma espada e não defende nada,

move-se na órbita daqueles olhos,
fere-lhes a rota curta,
Poderosa e plácida.
Amor, tão chão de Amor,
que sensível és...
Sensível e violento, apaixonado.
Tão carregado de desejos! (...)

Amor, 

Irene Lisboa

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